A Netflix lançou em seu catálogo o filme sul-coreano Revelações, um suspense que promete misturar drama existencial, mistério e elementos sobrenaturais sob a batuta do diretor Yeon Sang-ho, conhecido por obras como Train to Busan. Lançado em 21 de março, o filme reúne um elenco estelar, incluindo Ryu Jun-yeol e Shin Hyun-been, e traz uma narrativa que oscila entre a fé cega e a busca por justiça.
Sinopse de Revelações
A história gira em torno de Min-chan (Ryu Jun-yeol), um pastor de uma pequena cidade que acredita ter recebido uma revelação divina após o desaparecimento de uma criança. Convencido de que Yang-rae, um homem que visita sua igreja, é o culpado, ele inicia uma perseguição pessoal, mesclando fervor religioso e sede de vingança. Paralelamente, a detetive Yeon-hui (Shin Hyun-been) investiga o mesmo caso, mas é assombrada pela memória da irmã, vítima de um crime brutal. Suas jornadas colidem em uma trama repleta de reviravoltas, onde a linha entre verdade e ilusão se torna cada vez mais tênue.
O Diretor e a Influência de Alfonso Cuarón
Yeon Sang-ho, responsável por filmes que exploram temas sombrios com nuances filosóficas, divide a autoria do roteiro com Choi Gyu-seok, adaptando uma história em quadrinhos de 2022. Destaque especial vai para a colaboração com Alfonso Cuarón, vencedor do Oscar por Gravidade e Roma , que atua como produtor executivo. Em declaração, Yeon revelou que obras como Children of Men influenciaram sua abordagem visual e narrativa, criando expectativa por uma fusão entre o estilo coreano e a grandiosidade hollywoodiana.
Ryu Jun-yeol ( The 8 Show ) entrega uma performance intensa como Min-chan, um homem dividido entre sua missão sagrada e a violência do mundo real.
Shin Hyun-been ( Hospital Playlist ) incorpora a detetive Yeon-hui, cuja determinação esconde cicatrizes emocionais profundas.
Shin Min-jae completa o trio principal, interpretando um papel crucial nos desdobramentos do mistério.
Revelações não é apenas mais um thriller policial. A trama explora temas universais como culpa, redenção e a fragilidade da justiça humana, tudo embalado por uma atmosfera claustrofóbica típica do cinema sul-coreano. A direção de Yeon Sang-ho, aliada à fotografia sombria e à trilha sonora envolvente, promete manter o espectador tenso do início ao fim.