Parasitas Eletrônicos, novo livro de ficção científica do autor Rogério Pietro, celebra o advento das Inteligências Artificiais em cenário pós-apocalíptico.
Quando falamos das IAs, o deslumbramento que essas novas tecnologias causam sempre vem lado a lado com preocupações sobre o futuro. Assistentes virtuais como o ChatGPT poderiam levar a humanidade a uma era de facilidades, mas também de dependência quase absoluta para tarefas simples. Já o serviço de imagens Midjourney pode ajudar artistas visuais a produzirem criações impressionantes, ou gerar imagens falsas de políticos para fins de enganar eleitores.
E é sobre essas questões que o livro Parasitas Eletrônicos transita. A história futurista se passa no Brasil, na Grande São Paulo, e mostra duas realidades distintas e conflitantes. A humanidade se dividiu entre os transumanos e os purumanos. De um lado, o transumanismo eletrônico é formado por pessoas que se entregaram ao mundo virtual criado por uma IA. Totalmente dependentes das máquinas, os transumanos vivem dentro de uma simulação computacional. Em oposição a eles, a parcela da humanidade que não se deixou seduzir pela armadilha criada pela IA vive em vilas distantes do que restou dos grandes centros urbanos. Vivendo da agricultura e sem qualquer tipo de tecnologia eletrônica, os purumanos sobrevivem como se fossem pessoas do início do Século XX. Eles se escondem das máquinas e temem que possam ser escravizados como os transumanos.
O que iniciou o transumanismo foi uma IA chamada REX, acrônimo para Realidade Expandida. Inicialmente criada para ajudar no tratamento de uma síndrome debilitante, ela logo atraiu boa parte da humanidade para dentro da Segunda Realidade, a 2R, um mundo virtual onde os problemas da vida praticamente não existem. Mas REX se tornou tão poderoso que literalmente arruinou a civilização, transformando as grandes metrópoles em centros de manutenção de transumanos. Enquanto isso, uma pequena parcela da humanidade fugia.
Mas esses dois mundos, separados durante décadas, vão colidir em uma obra de ficção científica que tem um plot twist arrebatador, daqueles que abrem nossa mente para uma verdade que não estávamos vendo.
SINOPSE DE PARASITAS ELETRÔNICOS
A chegada de um drone à vila trouxe o medo, a incerteza e um pedido de socorro. Será que depois de três décadas alguém conseguiria escapar da Segunda Realidade criada por REX, a Inteligência Artificial definitiva? Ou seria apenas uma armadilha para atrair mais humanos para as gigantescas torres de aço erguidas sobre a Avenida Paulista?
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SOBRE O AUTOR ROGÉRIO PIETRO
Rogério Pietro, professor universitário, escritor de ficção científica e fantasia, desenhista, pintor, farmacêutico e inventor. Tem livros físicos e digitais publicados. Escreveu o primeiro romance do gênero amazofuturismo ( Amazofuturismo e Amazofuturismo 2: Primavera Ancestral ), lançando as bases literárias de uma nova ficção científica brasileira. Traduziu a peça de teatro tcheca RUR: Robôs Universais de Rossum (onde a palavra Robô foi inventada, em 1920) para o português. Foi o primeiro autor no mundo a adaptar RUR para o romance. Escritor traduzido para o italiano. Autor do selo SAIFERS de autores independentes de ficção científica nacional.
Link para site do autor: https://rogeriopietro.com.br/
