Sisu: Road to Revenge | trailer da ação Nórdica com Jorma Tommila e Stephen Lang

Sisu: Road to Revenge | trailer da ação Nórdica com Jorma Tommila e Stephen Lang

por | set 27, 2025 | Filmes

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SISU: ROAD TO REVENGE, a sequência do sucesso original SISU. Retornando à casa onde sua família foi brutalmente assassinada durante a guerra, “o homem que se recusa a morrer” (Jorma Tommila) a desmonta, carrega-a em um caminhão e está determinado a reconstruí-la em algum lugar seguro em sua homenagem. Quando o comandante do Exército Vermelho que matou sua família (Stephen Lang) retorna determinado a terminar o trabalho, uma perseguição implacável e de tirar o fôlego pelo país se inicia – uma luta até a morte, cheia de cenas de ação inacreditáveis.

No primeiro filme, a motivação de Aatami Korpi é puramente pragmática: recuperar o ouro roubado por nazistas na Lapônia finlandesa. Já em Road to Revenge, ambientado em 1946 na Carelia ocupada pelos soviéticos, seu objetivo é transportar e reconstruir a cabana de sua família — um ato simbólico de luto, honra e resistência contra o oficial soviético Igor Draganov, responsável pelo massacre de seus entes queridos.



Sisu (2023)Sisu: Road to Revenge (2025)
Enredo PrincipalOuro roubado por nazistas; vingança solitária.Reconstrução da casa da família; perseguição por soviéticos.
Motivação CentralRecuperar o ouro.Vingar a família e preservar a memória.
AntagonistaDestacamento nazista anônimo.Comandante Igor Draganov (Stephen Lang).
AmbientaçãoFim da Segunda Guerra, Lapônia.Pós-guerra (1946), Carelia sob ocupação soviética.
Ton NarrativoWestern finlandês brutal.Drama de vingança com luto e legado familiar.

Aatami Korpi evolui de um garimpeiro solitário movido por ganância para um símbolo de resiliência nacional. Em Sisu, ele é uma força da natureza quase mítica — “o imortal” — cuja única lei é a sobrevivência. Já em Road to Revenge, sua jornada é profundamente humana: carregar pedra por pedra a casa destruída é um ato de amor, memória e resistência cultural.

Seu confronto com Draganov não é apenas físico, mas psicológico — dois veteranos marcados pela guerra, cada um carregando o peso de seus crimes e perdas. Essa camada emocional transforma Aatami de um anti-herói em um herói trágico, cuja violência serve a um propósito maior: honrar os mortos.



Antes de Sisu, Jorma Tommila já era um rosto conhecido no cinema nórdico, com papéis em produções como Caçada ao Presidente. Sua experiência em papéis físicos e intensos o preparou perfeitamente para interpretar Aatami Korpi — um personagem quase mudo, cuja atuação se baseia em expressão corporal, olhar e presença.

Em Road to Revenge, seu desempenho ganha profundidade emocional. Ele transmite luto, determinação e dor com mínimos gestos, tornando Aatami não apenas um ícone de ação, mas um símbolo de resistência finlandesa. Sua parceria com o diretor Jalmari Helander — que escreveu o papel pensando nele — é essencial para a credibilidade e impacto do personagem.



Sisu: Road to Revenge | trailer da ação Nórdica com Jorma Tommila e Stephen Lang

A direção de ação em Sisu: Road to Revenge eleva o maximalismo a um novo patamar. Enquanto o primeiro filme usava violência criativa e realista, a sequência abraça o “splatstick” — uma mistura de humor absurdo, violência gráfica e coreografia exagerada, inspirada em Mad Max: Estrada da Fúria e até em desenhos animados como Looney Tunes.

Planos longos, perseguições com trens, aviões e tanques, e cenas filmadas em takes únicos (como os tiroteios no trem) demonstram um domínio técnico impressionante. A fotografia, mais vibrante que no original, contrasta com o tema sombrio, criando uma estética única: brutal, mas divertida; épica, mas íntima.

Sisu nasceu como uma homenagem ao espírito do primeiro Rambo: um veterano traumatizado, isolado, forçado a lutar contra um sistema opressor. Aatami Korpi é, de fato, o “Rambo finlandês” — mas com nuances culturais distintas.

Enquanto Rambo luta por redenção, Aatami luta por memória. Enquanto Rambo é um produto do Vietnã, Aatami é um produto da Guerra de Inverno e da Continuação — conflitos que moldaram a identidade finlandesa. A sequência reforça essa ligação, mas aprofunda o drama familiar, evitando os excessos políticos dos filmes posteriores de Rambo.





A comparação com John Wick também é válida, especialmente na estrutura de “homem retirado da paz forçado a voltar à violência”. Porém, Sisu é mais cru, mais enraizado em trauma histórico e menos estilizado que o universo de Wick.

Sisu foi um sucesso crítico (94% no Rotten Tomatoes) e comercial, com orçamento modesto de US$ 6,5 milhões. Já Road to Revenge teve orçamento ampliado para €11 milhões e estreia global pela Sony, sinalizando ambição de franquia internacional.

A recepção foi ainda mais positiva: 100% de aprovação da crítica e elogios como “a melhor sequência de ação desde John Wick: Capítulo 4”. O diretor Jalmari Helander já sinalizou interesse em uma prequela e até em um terceiro filme. Além disso, ele foi escolhido para dirigir um prequel de First Blood, reforçando sua ligação com o legado de Rambo.

Com Jorma Tommila consolidado como um novo ícone de ação global, a franquia Sisu tem potencial para se tornar um marco do cinema nórdico moderno — uma fusão única de brutalidade, honra e “sisu”.


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