Justiça Artificial: Chris Pratt enfrenta um sistema judiciario controlado por Inteligência Artificial

Justiça Artificial: Chris Pratt enfrenta um sistema judiciário controlado por Inteligência Artificial

por | out 9, 2025 | Filmes

Em um futuro próximo, o sistema de justiça criminal foi radicalmente transformado pela inteligência artificial. Em Mercy, filme que chega aos cinemas em 22 de janeiro de 2026, o espectador é transportado para o ano de 2029, onde acusados de crimes graves têm apenas 90 minutos para provar sua inocência diante de um tribunal totalmente automatizado.

O protagonista é o detetive Raven, interpretado por Chris Pratt, um policial do Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) que ajudou a desenvolver esse novo modelo de justiça. A ironia surge quando ele próprio é acusado do assassinato de sua esposa e colocado sob julgamento pelo sistema que criou. A narrativa se desenrola em tempo real, intensificando a sensação de urgência e desespero.



Chris Pratt assume um papel mais sombrio e introspectivo, distante dos heróis carismáticos que o consagraram em franquias como Jurassic World e Guardiões da Galáxia. Seu personagem, o detetive Raven, precisa confrontar não apenas a acusação, mas também as consequências éticas de suas próprias escolhas tecnológicas.

Ao seu lado, Rebecca Ferguson interpreta a juíza artificial — uma entidade fria, calculista e implacável que aparece apenas por meio de um monitor. Sua atuação simboliza o poder impessoal da inteligência artificial, que julga sem empatia, baseando-se apenas em dados e algoritmos.



Completando o trio principal, Kali Reis vive a parceira leal de Raven, que trabalha incansavelmente para desvendar a verdade por trás do crime. Sua presença traz um contraponto humano à frieza do sistema de justiça automatizado.

PersonagemAtor(a)
Detetive RavenChris Pratt
Juíza de IARebecca Ferguson

O filme é dirigido por Timur Bekmambetov, conhecido por obras visualmente marcantes como Wanted e Night Watch. Para Mercy, Bekmambetov optou por uma abordagem cinematográfica incomum: as cenas principais foram filmadas em tomadas contínuas de até 60 minutos, simulando uma peça teatral em tempo real.



Essa escolha reforça o tema central da obra — a pressão do tempo e a velocidade com que a tecnologia avança sem que a sociedade tenha tempo de refletir sobre suas implicações. Chris Pratt revelou que, durante as filmagens, foi literalmente preso a uma cadeira, gerando uma claustrofobia natural que se reflete na tela.





Mercy explora questões urgentes da atualidade: ética da inteligência artificial, vigilância estatal, justiça algorítmica e a desumanização dos processos legais. O roteiro, escrito por Marco van Belle, foi concebido em um momento em que a IA ainda era um tema distante para muitos, mas rapidamente se tornou realidade.

O diretor compara a contagem regressiva de 90 minutos com a velocidade com que a sociedade adota novas tecnologias sem questionar seus impactos. “Vivemos em um mundo onde a IA está batendo à porta, e não temos tempo para entender o que aconteceu”, afirma Bekmambetov.

O uso de robôs-cães, drones e câmeras corporais nas cenas de ação reforça essa atmosfera de vigilância constante e controle automatizado, tornando o cenário não apenas futurista, mas plausível.

Grande parte do filme foi gravada no centro de Los Angeles, aproveitando a arquitetura urbana para criar um ambiente distópico e realista. Uma sequência de perseguição com caminhões exigiu seis dias inteiros de filmagem e envolveu técnicas inovadoras de captação, incluindo drones e robótica móvel.

A produção, liderada por Charles Roven (Coringa, Esquadrão Suicida), buscou equilibrar entretenimento e crítica social, resultando em uma obra que promete provocar debates além das salas de cinema.

Mercy estreia nos cinemas em 22 de janeiro de 2026, distribuído pela Amazon MGM Studios. Com um elenco de peso, uma premissa instigante e uma abordagem visual ousada, o filme chega em um momento em que a sociedade global debate intensamente os limites e riscos da inteligência artificial.

Seu lançamento promete não apenas entreter, mas também convidar o público a refletir sobre o papel da tecnologia na administração da justiça — e sobre até que ponto estamos dispostos a entregar decisões humanas a máquinas.


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