Em Totally Killer (Dezesseis Facadas), slasher de terror cômico, onde a jovem Jamie (Kiernan Shipka) acidentalmente viaja para o passado, mais especificamente para o ano de 1987. Perdida em uma época diferente da sua, ela decide tentar deter um assassino antes que ele possa cometer um crime!
Produzido pela Blumhouse, Totally Killer (Dezesseis Facadas) é estrelado por Kiernan Shipka, Olivia Holt e Julie Bowen, e foi lançado em 6 de outubro no Prime Video.
“Totally Killer: Dezesseis Facadas” – Review sem spoiler
“Totally Killer: Dezesseis Facadas” é um thriller arrepiante que combina habilmente elementos de terror e viagem no tempo.
Totally Killer foi dirigido por Nahnatchka Khan (conhecido por “Always Be My Maybe”) e escrito por David Matalon, Sasha Perl-Raver e Jen D’Angelo, apresenta uma narrativa envolvente que abraça suas influências e mescla duas fórmulas testadas e comprovadas.
A trama se desenrola em uma pequena cidade nos dias atuais, assombrada por uma série de assassinatos ocorridos há 35 anos. Pam (interpretada por Julie Bowen), uma sobrevivente desses crimes hediondos, protege ferozmente sua filha Jamie (interpretada por Kiernan Shipka, conhecida por “O Mundo Sombrio de Sabrina“), que vive à sombra do passado traumático de sua mãe. Quando o assassino reaparece, Jamie é levada a uma viagem inesperada no tempo, retornando a 1987, poucos dias antes dos assassinatos que marcaram a vida de sua mãe.
O que diferencia “Totally Killer” é sua abordagem irônica, que zomba das convenções dos gêneros explorados. O filme brinca com as expectativas do público, como quando Jamie tenta alertar a polícia sobre um crime que ainda não ocorreu, mas é dispensada por um policial descrente. Além disso, o filme retrata os adultos conhecidos de Jamie como adolescentes peculiares, navegando habilmente pela divisão geracional.
Com uma atmosfera nostálgica dos anos 80, “Totally Killer” conquista o público contemporâneo na faixa dos 40 anos, evitando estereótipos exagerados da época e optando por um cenário mais realista de 1987. O filme segue as “regras” da viagem no tempo, com as ações de Jamie no passado influenciando o presente. Ao mesmo tempo, mantém a fórmula do gênero slasher, com o assassino se aproximando da heroína em uma sequência de mortes cada vez mais impactantes.
Nahnatchka Khan demonstra habilidade ao compreender o público jovem, sem subestimar sua inteligência, e mantém uma emocionante sensação de diversão ao longo do filme. O timing cômico impecável de Kiernan Shipka se alinha perfeitamente com um roteiro que satiriza suas próprias referências, ao mesmo tempo em que apresenta um enredo convincente e mortes criativas.
“Totally Killer: Dezesseis Facadas” é uma visão alegre do terror, que não deve ser levada muito a sério. Embora não reinvente a roda e se apoie em fórmulas clássicas, o filme é bem elaborado, consciente de sua identidade e capaz de entreter, arrepiar e até mesmo aquecer o coração com momentos de carinho genuíno. É uma escolha ideal para os fãs de filmes slasher e uma introdução cativante ao gênero para um novo público.
Curiosidade de “Totally Killer: Dezesseis Facadas”
A máscara do psicopata em Totally Killer foi inspirada em Kiefer Sutherland, Dolph Lundgren e Rob Lowe.
A identidade do assassino é desconhecida em Totally Killer, porque eles usam uma máscara representando o rosto de um homem loiro e sorridente, desenhada pelo mago da maquiagem Tony Gardner ( Zombieland , Seed of Chucky ). Khan explica que a máscara “tinha que se originar nos anos 80, então você tem que ter aquela vibração nostálgica, mas no nosso filme as pessoas ainda se vestem como o assassino nos dias de hoje, então eu queria que parecesse um pouco relevante.
Chegamos à ideia de um homem bonito ser aterrorizante. Tony Gardner e nossa equipe de design começaram a buscar referências de galãs dos anos 80, como Kiefer Sutherland , Rob Lowe e Dolph Lundgren., e até Johnny Bravo, e depois exagerou e deixou os dentes superdimensionados. A ideia era que a última coisa que você vê é esse lindo sorriso enquanto você está sendo morto.”
