Acompanhe um dinossauro em seus últimos momentos, nos quais ele, em um mundo inóspito, sucumbe aos efeitos do cansaço e de seus ferimentos. Com seu último suspiro, seu mundo de pensamento se desdobra e suas últimas impressões se fundem com suas memórias para um fim muito pessoal.
Citipati, dirigido pelo cineasta alemão Andreas Feix e produzido por Francesco Faranna, é um curta-metragem de 2015 com 6,5 minutos em animação 3D sobre um dinossauro nos momentos finais de sua morte e a própria luta pessoal da criatura em sua mente. A ideia original do curta-metragem, tanto na narração quanto na animação, era observar uma criatura em seu ambiente natural, enquanto criava um filme com um estilo visual mais parecido com uma cinemática pré-renderizada para videogames.
Making Of de CITIPATI
No lado técnico, o fluxo de trabalho do projeto (centrado em 3ds Max, V-Ray e Nuke) tinha que ser flexível e robusto o suficiente para lidar com o tempo de produção e recursos apertados – já que este projeto foi concluído por um único aluno, ao contrário de projetos semelhantes , e dentro de 12 meses de produção. Para complicar ainda mais as coisas, o projeto foi concebido para ser totalmente renderizado em 3D estereoscópico desde o início.
O rig do personagem principal foi detalhado com um recurso de músculo desenvolvido habitual e elementos de rigging processuais, que não só podiam gerar animações secundárias e dinâmicas em tempo real, mas também eram altamente modificáveis em uma base de tomada a tomada. Isso permitiu completar toda a animação em 3 meses, ou cerca de 25 segundos por semana.
Em termos de efeitos especiais, o filme no total contém mais de 300 simulações de FX individuais de todos os tipos, incluindo líquidos, fluidos, partículas, corpos rígidos e simulações de cabelo. Para manter o fluxo de trabalho mais contido, pacotes de software adicionais foram evitados e todos os FX foram criados dentro do próprio 3ds Max, usando principalmente ferramentas e componentes integrados como Particle Flow e Mass FX, bem como pouca ajuda do Phoenix FD, que foi usado para todas as simulações de fluido. Usando as mesmas ferramentas, os ambientes do filme foram gerados processualmente para cada tomada, e grandes porções foram construídas em Nuke para facilitar o processo de renderização.
As cenas 3D foram divididas em várias camadas de renderização, que foram novamente divididas em elementos de renderização individuais, a fim de permitir a máxima flexibilidade durante a composição, já que não apenas DoF e desfoque de movimento foram gerados inteiramente após a renderização, mas também porque a iluminação e o sombreamento foi completamente revisado na composição em uma base regular. Isso às vezes resultava em mais de 320 elementos de renderização por foto (x2 devido ao 3D estéreo) e mais de 4.500 nós em scripts de composição individuais.
Diretor: Andreas Feix
Produtor: Francesco Faranna
© Filmakademie Baden-Württemberg 2015
